sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Hino do Estado de Sergipe

HINO

o Hino, o símbolo mais antigo de Sergipe foi publicado pela primeira vez no jornal "Noticiador Sergipano", de São Cristóvão, em 1836. Seus versos são de autoria do professor Manoel Joaquim de Oliveira Campos e a música é de frei José de Santa Cecília, ambos sergipanos.



Letra do HINO SERGIPANO



Alegrai-vos, Sergipanos,

Eis surge a mais bela aurora

Do áureo jucundo dia

Que a Sergipe honra e decora.



O dia brilhante

Que vimos raiar,

Com cânticos doces

Vamos festejar.



A bem de seus filhos todos

quis o Brasil se lembrar,

de seu imenso terreno

em províncias separar.



O dia brilhante ...



isto se fez, mas contudo

tão Cômodo não ficou,

como por más consequências

depois se verificou.



O dia brilhante ...



Cansado da dependência

com a província maior,

Sergipe ardente procura

um bem mais consolador.



O dia brilhante ...


alça a voz que o trono sobe

que ao soberano excitou,

e, curvo o trono a seus votos,

independente ficou.



O dia brilhante ...



Eis, patrícios sergipanos,

nossa dita singular,

Com doces, alegres cantos

nós devemos festejar.



O dia brilhante ...



mandemos, porém, ao longe

essa espécie de Rancor,

que ainda hoje alguém conserva

aos da província maior.



O dia brilhante ...



a união mais constante

nós deverá congraçar,

sustentando a liberdade

de que queremos gozar.



O dia brilhante ...



Se vier danosa intriga

nossos lares habitar,

desfeitos os nossos gostos

tudo em flor há de murchar.




Fonte: informações gentilmente cedidas pela Secretaria de Estado da Educação

Governo do Estado do Sergipe

Artesanato de Sergipe

Rico em belezas naturais, Sergipe é, também, o berço de magníficas manifestações de arte popular. É uma grande pluralidade de produção artesanal, fruto de mãos de gente simples, que, com dedicação e amor a arte, valendo-se de técnicas arcaicas, passadas de pais para filhos, cria e recria belíssimas peças, transformadas em fonte de renda e em elemento de identidade sócio-cultural.


Os artesãos produzem as mais diversas peças com destaque para a renda irlandesa em Divina Pastora, as rendas de bilro em Poço Redondo e bordado tipo richelieu em Tobias Barreto; a cerâmica em Santana do São Francisco, Simão Dias e Itabaianinha; o artesanato em palha nos municípios de Brejo Grande, Pacatuba e Pirambu; a produção em papel no município de Cumbe; as bonecas de pano de Nossa Senhora das Dores; além dos artistas que se destacam isoladamente em todo o estado.
RendasUma das maiores expressões do artesanato sergipano é renda irlandesa de Divina Pastora, que exige mão-de-obra bem treinada, cuidadosa e paciente e tem como maiores expressões Dona Alzira e Dona Zu. Originária da Itália, a renda teve sua tradição mantida nos conventos da Irlanda, de onde se difundiu para diversas partes do mundo, sendo desenvolvida com uma técnica única em Divina Pastora. Caracterizada pelo uso de lacê, um cordão sedoso e elaborada com linha e agulha, a renda obteve destaque nacional também no mundo da moda no ano passado em um desfile no Centro Cultural de Moda de São Paulo, quando o estilista Altair Santos criou vestidos longos e espartilhos com os bordados.


Em Poço Redondo, o destaque é para as rendas de bilro produzidas por idosas do município, com idades entre 65 e 87 anos. Como o nome sugere, o instrumento utilizado para a execução deste tipo de renda são os bilros, peças de madeira que não excedem a 15cm, compostas de uma haste com a extremidade em forma de bola.


O rechilieu é encontrado em Tobias Barreto, onde bordadeiras nos povoados produzem o rechilieu bastante comercializados na sede do município. A produção do bordado começa com os desenhadores e estampadores. É então que os tecidos seguem para as bordadeiras acompanhadas de uma chapa com as indicações das cores e pontos a utilizar.


CerâmicaSantana do São Francisco, antiga Carrapicho, é considerada a capital sergipana do barro por ter a produção de cerâmica como sua principal atividade econômica e tem como principais artesãos Beto Pezão, Cachoba, Cristina Francisca Pires, Zé de Flora, Edilson Fortes e Pedro das Pedras, que criam obras de arte que encantam os visitantes da cidade. O artesanato absorve cerca de 70% da mão-de-obra local. É difícil encontrar um fundo de quintal onde os moradores não fabriquem peças de barro. Os que não têm valor artístico para criar verdadeiras obras-primas, fazem jarros, moringas, animaizinhos.


A cerâmica é produzida também em diversas partes do estado, destacando-se os artesãos dos municípios de Simão Dias, que utilizam uma técnica a mão, caracterizada pela rusticidade e Itabaianinha tem o artesão Nem como a maior expressão, com suas peças utilitárias, inspiradas na cultura indígena.


PalhaSergipe tem uma expressiva produção de artesanato de palha, que se concentra principalmente nos municípios de Brejo Grande, Pacatuba e Pirambu, localizados no Nordeste do estado. Na região é possível encontrar o material em abundância, já que possui vastos coqueirais. Com mãos hábeis, os artesãos traçam a palha que aos poucos vai tomando formas variadas como cestos, chepéus, abanadores, entre outros.


Artesanato alternativoMas não é só com material tradicional que se produz o artesanato no estado. No município de Cumbe, existe o primeiro grupo de produção de papel reciclado conhecida como Tudo Encaixa. O trabalho coletivo prioriza a reutilização das sobras de papel das instituições públicas, incluindo revistas e jornais velhos, que são transformados em objetos utilitários e decorativos. As peças elaboradas pelo grupo de artesãos de Cumbe chamam a atenção do consumidor pelo baixo preço e pela boa qualidade.


Vale à pena ainda destacar as bonecas de pano de Nossa Senhora das Dores, confeccionadas à mão por um grupo de idosas. Elas criam bonecas de diversos tipos, sejam elas grandes, pequenas, coloridas e tem também diversas peças em homenagems a presonagens do cotidiano do agreste sergipano como Lampião e Maria Bonita, o vaqueiro, o casal de noivos, entre outros.


Artistas em destaqueSergipe tem ainda artistas de destaque no trabalho cuidadoso em diversos tipos de artesanado. Autodidatas, na sua maioria, aperfeiçoando no dia-a-dia seus trabalhos, os artistas populares têm características próprias, facilmente identificadas nos traços artísticos de suas obras. São famosas as esculturas de Pedro José da Silva,o Ará; Cícero Alves dos Santos, conhecido como Véio, que entrou no Guiness Book dos recordes, sendo da sua autoria a menor escultura em madeira; e Jorge Alves Siqueira, o Zeus. Tem ainda Júnior que elabora personagens do cotidiano do sertanejo em ferro; Mestre Antônio e Pinto, que transformam madeira bruta nas mais diversas obras de arte; Dona Judith com suas imagens sacras em barro; Wilton que elabora belíssmas peças como peixes e crustáceos e Gonzaga com suas redes de tear.

Paisagens de Sergipe



cânion de xingó

http://www.turismo.gov.br/turismo/noticias/todas_noticias/20100128-2.html

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pontos Turisticos

Barra dos Coqueiros: Cidade construída na ilha de Santa Luzia separada de Aracaju pelo rio Sergipe.



Orla de Atalaia: Com 6 km de extensão, é estruturada para o lazer. Sua infra-estrutura bem preparada é feita com quadras de esportes, iluminação para banhos noturnos e um complexo de bares e restaurantes com vista para o mar. 

Comidas Tipicas de Sergipe

 Em Aracaju, a comida típica é o caranguejo, acompanhado de uma salada tipo vinagrete e uma loira gelada.
 Em Sergipe, de um modo geral predominam pratos à base de peixes e crustáceos, entre eles a moqueca de pitu,a caranguejada e o surubim na brasa. 
Um dos acompanhamentos mais tradicionais é o caldo - de feijão, peixe, sururu ou ostra. Há também doces à base de frutas locais, como o jenipapo. 
No interior é famosa a paçoca, prato de carne desfiada com farinha de mandioca
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Barco de Fogo



Antônio Francisco da Silva Cardoso, foi o criador do primeiro barco de fogo. Ele exercia a função de jardineiro na Prefeitura Municipal de Estância e costumava pescar. Tinha o sonho de ser marinheiro. Quando rapaz foi acometido por um problema auditivo que provocou a sua deficiência, ficando assim, conhecido como “Chico Surdo.”


O primeiro barco de fogo foi criado no final da década de 30. A idéia primitiva do barco de fogo se deu através da experiência com uma espada, para correr num fio de arame. Percebeu que quando ateou fogo, sua invenção deu certo e daí por diante começou a criar novas miniaturas de barco.


Na fabricação dessas miniaturas eram utilizados madeira leve e papelão, para a estrutura do barco, e espadas de pólvora e bambu para queimar os rojões. Na decoração dos barcos eram utilizadas bandeirolas coloridas.
Na época a corrida do barco de fogo virou moda transformando-se assim em tradição na cidade. Com o passar do tempo, foram tendo mudanças apenas na criatividade no que diz respeito à decoração dos barcos.


A fabricação dos barcos era caseira, realizada em fundo de quintal e em pequenos barracos. A carcaça do barco estando forrada, o barqueiro juntamente com a equipe, sem nenhuma interrupção, leva em torno de 24 horas na construção do barco. Para os festejos juninos o barqueiro começa a construir os barcos a partir do mês de outubro. Um barco custa em média: R$ 400,00. Os recursos utilizados na fabricação do barco são dos próprios fogueteiros. Não há uma contribuição financeira direta do Município na construção dos barcos. O vínculo que existe entre o Município e os fogueteiros é a compra dos barcos efetuada pela Prefeitura e os eventos por ela promovidos.


No momento a fabricação dos barcos está suspensa devido a uma explosão num barraco há um tempo atrás. Está sendo estudada, pelos órgãos competentes e pelos fogueteiros, a possibilidade da construção de um galpão apropriado para a fabricação dos barcos.